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quinta-feira, 28 de maio de 2009

B.B.King

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Olá amigos e contribuintes da aferroefoggo!!!

Quando fui convidado pelo meu amigo Guardião para participar do blog, ao mesmo instante veio em meus pensamentos eu cuidar dessa seção de Blues, pra mim um dos ritmos que influenciou muita gente, não só os artistas que fazem blues como também influenciou muitas outras bandas de metal que existem hoje em dia.

E de cara o primeiro nome de que me vio a cabeça foi B.B.King, pois não podemos falar de blues se não falarmos desse papa do rhythm-and-blues, considerado um dos melhores; senão o melhor de todos os bluezeiros que tem como a guitarra seu principal instrumento.

Fiz questão de colocar um histórico, que tenho de uma coleção de mestre dos blues que eu fiz, pois nele você irá saber por exemplo por que o nome dele virou B.B.King e por que ele chama todas as guitarras dele de Lucille. Esse é o primeiro de muitos que irão por vir, espero que gostem e apreciem, pois até os que foram mestres dele se estivessem vivo hoje, estariam reverenciando B.B.King.

Com certeza tem muito mais material do que esses que coloquei para download se alguém tem mais links de albuns ou nome de albuns que posso adicionar aqui no post, deixem em seus comentários, pois terei o maior prazer em sempre que puder aumentar o acervo de albuns e proporcionar maior satisfação para nosso usuário.

Para finalizar gostaria que não fugisse da atenção de vocês leitores assiduos, a seção videos, vejam especialmente "Sweet little angel" que tem participações especiais como por exemplo Eric Clapto e Jeff Beck, a música Guess Who eu não me aguentei e coloquei dois videos, o mais curto deles a plateia aplaude B.B.King de pé por varios minutos e ele mostra também que não sabe fazer só "riffs" exuberantes com a "Lucille" , mas que também tem uma exelente voz para o rhythm-and-blues.

Abraço a todos !!!

The Crow !!!

HISTÓRICO

"Kansas City, 1072"

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B.B.King é hoje em dia o papa dor rhythm-and-blues, o mais vetereno e o mais popular dos musicos deste genêro. Se ao simplificar uma modalidade da música negra americana tão ampla e heterogênea, concordamos com o fato de que rhythm-and-blues é basicamente "blues com ritmo", isto é, blues genuíno com secção ritmica incluida (baixo e bateria)e, eventualmente, algum instrumento de evento, chegaremos a convicção de que B.B.King esteve precisamente no princípio do rhythm-and-blues, um apelativo que foi introduzido pela primeira vez em junho de 1949 pela revista musical "Billboard" enquanto naquele mesmo ano de 1949 começou a carreira profissional e discográfica de B.B.King.

O seu nome é Riley King e os dois bês correspondem ao apelido de "Blues Boy" que lhe deram numa emissora de rádio quando estava começando. Os seus primeiros antecendentes artístico sencontram-se na igreja: foi membro do coro da sua paróquia desde jovem. No entanto, trabalhou no campo durante anos até que foi para Mênfis, no Tennessee, onde foi companheiro do seu primo, o célebre bluesman Bukka White e se relacionou com outros artistas do gênero.

Familiarizou-se com a guitarra seguindo o caminho de gente como T-Bone Walker, o Lowell Fulson, desenvolvendo uma técnica própria. Tocou com Jhonny Ace e com Bobby Blue Bland antes de adotar definitivamente a música como profissional em 1949.
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Naquele mesmo ano, enquanto estava se apresentando num lugar muito barulhento, vários assistentes rolaram abaixo trocando murros por causa de uma bela mulher chamada Lucille. Em meio ao alvoroço, uma estufa de querosene pegou fogo, produzindo-se um grande incêndio. Todo mundo saiu para a rua num tumulto e B.B.King saiu também correndo, mas voltou, entre as chamas, para recuperar sua guitarra com a qual estava tocando.

A guitarra foi salva intacta e ele também saiu ileso. Desde então, B.B.King chama sua guitarra de Lucille. Não necessariamente aquela guitarra, mas qualquer uma que ele esteja utilizando para tocar.

Conformando um estilo extremamente espetacular, B.B.King impôs o 'blues urbano' que atrai muito especialmente os auditórios de raça branca e públicos de toda idade e filiação. A sua forma de cantar, tensa e angustiada, exerceu uma marcada influência numa legião de cantores, não só de rhythm-and-blues, mas também de rock, de soul e até do campo pop.

Temas como "Everyday I have the blues", "My own fault, baby", "Confessin the blues" ou o eterno "Sweet little angel" que é uma de suas criações mais características, serviram como modelo para toda uma geração de seguidores seus. Em 1972 foi um ano catalogado como esplêndido para as colheitas de B.B.King e a gravação do show de Kansas City daquele ano aparece nas antologias, ei que o porquê deste compacto ser uma peça marcante e singular. Um verdadeiro "must".

É respeitado por todo o mundo e basta mencionar o seu nome para escutar elogios infinitos, que podem resumir-se num só: é o Rei do Blues. Ninguém pode se opôr à realidade ainda que goste de outros guitarristas. King gosta de dizer que ele não é um verdadeiro show-man e muitas vezes ataca diretamente o blues sem nenhum tipo de preâmbulo. Outras vezes, coloca-se à frente do seu grupo e começa a lançar notas de guitarra selvagens e esmagadoras sobre a audiência. É o cantor de blues vivo que mais discos (albuns, simples e compactos) vendeu na história e o mais influente nas jovens gerações desde meados dos anos sessenta.

Riley King nasceu no dia 16 de setembro de 1925 no meio de uma plantação de algodão de Itta Bena, Mississípi. O seu tio estava casado com uma piadosa predicadora que ao sair da igreja os visitava e tocava violão. King começou a cantar com sua mãe, que morreu quando ele tinha sete anos. Criado pelos seus avós, ganhou o seu primeiro violão aos quatorze anos e começou a cantar em grupos de gospel, sozinho pelas cidadezinhas e inclusive, em 1944, para os soldados enquanto fazia o serviço militar. ("Pode aparecer chocante, mas foi quando me meteram no quartel que decidi cantar blues. Meus conhpanheiros tiveram a febre dos espirituais.")
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Em maio de 1946 decidiu mudar-se de Indianola, onde trabalhava como motorista de trator, até Mênfis, junt a Nova Orleans, o mais importante centro comercial e cultural do Sul, o ponto de encontro de todos aqueles que emigravam em direção ao Norte. Lá, King entrou em contato com o seu primo, Bukka White, com qual tocou e aprendeu algumas técnincas como a do "bottleneck", na qual uma barra de metal colocada num dedo se desliza pelas cordas. ("Bukka era um pouco mais velho que eu e costumava gravar discos. Tinha um pedaço de aço que colocava no dedo e o som que conseguia tirar das cordas em impressionava muitíssimo. Eu nunca podia fazê-lo, mas aprendi a fazer vibrar a minha mão e com a ajuda de um amplificador conseguia segurar o tom.") Estiveram juntos dez meses antes de que king decedisse voltar a Indianola para, no final de 1948, regressar com algum dinheiro e mais conhecimento de onde se ia instalar. E dirigiu-se diretamente a Beatle Street, uma rua repleta de lugares abertos as vinte e quatro horas do dia. Ele se apresenta em concursos de amadores no teatro Palace; no W.C. Handy faz amizade com vários músicos que seriam conhecidos como The Beale Streeters (Bobby Bland, Rosco Gordon, John Alexander, Little Junior Parker....), com os quais dividiu o palco em algumas ocasiões. Em 1949 aconteceram algumas coisas que marcaram a sua vida. Ao tocar em Twist (Arkansas), dois sujeitos que brigavam por causa de uma mulher chamada lucille derrubaram um balde com querozene utilizado como estufa e o lugar pegou fogo. Os dois homens morreram; King pôde salvar a duras penas a sua guitarra e batizou-a com o nome daquela mulher para não esquecer nunca que tinha arriscado a própria vida para não perdê-la. O segundo acontecimento foi a oportunidade que lhe foi concedida pelo bluseman Sonny Boy Williamson II (Rice Miller) para cantar uma canção em seu programa de rádio.King triunfou e pouco tempo depois já tinha o seu próprio espaçõ de dez minutos na emissora WDIA, sob o patrocínio de um tônico medicinal chamado Peptikon. Foi quando ele começou a ficar conhecido com "The Blues Boy from Beale Street" que converteu-se em Blues Boy King e finalmente em B.B.King.

Ele teve muita popularidade e um conhecimento profundo de toda a música que estava-se gerando naquela época. Os seus primeiro ídolos foram Bukka White, Sonny Boy Willimson II e Blind Lemon Jefferson, para ir depois admirando e aprendendo de T-Bone Walker, Lowell Fulson, Elmore James, The Tree Blazers, Charlie Christian, Django Reinhardt, Jimmt Rushing, ou Duke Ellington.
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Em 1949 realizou a sua primeira gravação: quatro canções que se editaram em dois singles, um deles estava composto pelos temas:"Miss Martha Brown" (dedicado à sua mulher) e "When Your Baby Packs Up And Goes", e o outro por "Got the Blues" e "Take A Swing With Me". Pouco depois, e de Los Angeles os irmãos Bihari (Saul e Jules) chegaram a Mênfis para descobrir novos talentos e contratá-los para o seu selo Modern, e B.B.King foi um dos escolhidos. Trabalhou para eles durante dez anos em sua marca subsidiária, a RPM, antes de mudar-se para ABC-Pramount. Depois de assinar um contrato com os irmãos Bihari, mudou-se para o estado da Califórnia, onde organizou várias bandas muito parecidas às de Kansas City, introduzindo a seção de vento que daria forma aos "riffis" e utilizando saxofones para os blues. A estrutura destas bandas era muito similar, embora os integrantes variassem com certa frequencia.

Em 1953 mudou-se para Houston, onde tocou com a band de Bill Harvey até que começou a liderá-la por causa dos problemas de saúde que tever Harvey. Foi então quando começou a sua série de duras e intermináveis turnês por todo o pais: 300 apresentações por ano, que se prolongavam durante quatro ou cinco horas. Graças a este esforço, quatro anos depois ja ganhava mais de cem mil doláres por ano, tinha cem ternos, dois cadillacs para ele e um para cada músico, uma fazenda de 1.500 acres perto de Mênfis e o selo fonográfico Blues Boy Kingdom.

B.B.King que tinha recebido o influxo mais que direto de T. Bone e Charlie Christian e que era consciente também da música de Django Reinhardt, desenvolveu na guitarra uma técnica fluída e brilhante de qualidade excepcional, que se refletia principalmente em temas de índole romântica, em canções que falavam de amores desiludidos, isto é, de desamor, com "Sweet Little Angel", "Three O'clock Blues" ou "Ten Long Years", cantando com um fundo apaixonado e uma forma certamente amaneirada. Houve críticos que lhe acusaram de semelhanças "suspeitosas" com Joe Turner e Walter Brwon, de quem interpretou "Cherry Red" e "Confessin' The Blues".

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Durante os anos sessenta consegue estar nas paradas de sucesso várias vezes, com canções como "Sweet Sixteen", "Rock me Baby", ou "The Thrill is Gone", e com LPs como "Mr Blues", "live At The Regal", "live and well" ou "Completely Well".

Trabalhou com diferentes selos, casou-se pela segunda vez e trataram de transformá-lo em cantor de baladas ao estilo dos "crooners" brancos. Teve alguns apuros econômicos e problemas com o álcool, mas nos anos sessenta, o "boom" que se produziu na Grâ-Bretanha com o rhythm & blues colocou-o em seu lugar. Desde então, deu de si de tudo: discos majestuosos e gravações rotineiras, autênticas concessões à galeria.

O seu estilo maravilhoso lhe abriu portas em todo o mundo e ganhou-se a admiração de músicos que lhe agradecerão eternamente pela sua influência: desde os seus colegas Otis Rush, Albert King,Fredie King e Buddy Guy, até os Rolling Stones, Eric Clapton, Mike Bloomfield, Elvin Bishop, Peter Green, etc., que extraem das suas guitarras umas notas longas e lastimosas em contraste com as rapidissimas "fermatas" ou brilhantes e reiterativos adornos nos "riffs". Aos seus 70 anos B.B.King levou o blues ao seu lugar mais importante, aos melhores palácios de espetáculo, aos mais fomosos hotéis, aos colégios e às paradas de sucesso. A venda dos seus discos superou, e muito, as de qualquer outro bluesman e as suas colborações com todo o tipo de músicos fomariam uma lista inteminável. Os norte-americanos premiaram-lhe em 1987 com um Grammy como reconhecimento pelo seu trabalho contínuo, referendado faz relativamente pouco tempo com um album entitulado "Blues Summit" (1992), no qual o artista do Mississípi continua demonstrando a sua categoria.

Esse texto foi retirado da coleção Mestre do Blues, revista n° 1 - Editora Altaya




















(1964)


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